terça-feira, 25 de junho de 2013

LIÇÕES BÍBLICAS DO 3º TRIMESTRE DE 2013


 


 

 



 

No 3º Trimestre de 2013 estudaremos, através das Lições Bíblicas da CPAD, sobre o tema: “Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja”. As lições serão comentadas pelo pastor Elienai Cabral. Foram divididas nos seguintes temas:

 

Lição 1— Paulo e a Igreja em Filipos.

Lição 2— Esperança em Meio à Adversidade.

Lição 3— O Comportamento dos Salvos em Cristo.

Lição 4— Jesus, o Modelo Ideal de Humanidade.

Lição 5— As Virtudes dos Salvos em Cristo.

Lição 6— A Fidelidade dos Obreiros do Senhor.

Lição 7— A Atualidade dos Conselhos Paulinos.

Lição 8— A Suprema Aspiração do Crente.

Lição 9— Confrontando os Inimigos da Cruz de Cristo.

Lição 10— A Alegria do Salvo em Cristo.

Lição 11— Uma Vida Cristã Equilibrada.

Lição 12— A Reciprocidade do Amor Cristão.

Lição 13— O Sacrifício que Agrada a Deus.

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“Filipenses – A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja”


Neste trimestre iremos estudar sobre a Carta de Paulo aos Filipenses. Esta carta foi escrita em circunstâncias difíceis, enquanto o grande apóstolo estava preso em Roma.

A nota dominante em toda a carta é a alegria triunfante. Paulo, embora fosse um prisioneiro, era muito feliz, e incentivava e ainda incentiva seus leitores para sempre se regozijarem em Cristo (Fp 4:4). Na verdade, o conceito de “regozijo” ou “alegria” aparece dezesseis vezes em quatro capítulos. As páginas irradiam a mensagem positiva e triunfante de que, por causa da obra que Cristo fez por nós (Fp 2:6-11;3:12), por causa da obra do Espirito Santo em nós e através de nós (Fp 1:6,12-14,18-26;2:12,13;4:4-7,10-13), e por causa do plano de Deus para nós (Fp 1:6,9,10;3:7-14,20,21;4:19), podemos e devemos nos regozijar!

Também, a alegria apresentada em Filpenses envolve uma ardente expectativa da iminente volta de Cristo. Essa expectativa dominante no pensamento de Paulo é observado em suas cinco referências à volta de Cristo, e em cada referência há uma nota de alegria (Fp 1:6,10;2:16; 3:20;4:5).

Outro fator que é observado nesta Carta é sobre “a humildade de Cristo como exemplo para a Igreja”, que é o tema que será discorrido ao longo do trimestre. Se todos os cristãos da atualidade pudessem ser conscientizados a olharem para Cristo como o exemplo de humildade, certamente, todos os problemas internos das igrejas seriam corrigidos. Não haja dúvida, o melhor remédio para curar os males de uma igreja local é olhar par Jesus, seguir os seus passos e imitar o Seu exemplo. A humildade é o remédio para os males que atacam a unidade da Igreja local. A Igreja de Filipos estava sendo atacada por inimigos externos e por intrigas internas. Para corrigir os dois males ela deveria olhar para Jesus.

O Rev. Hernandes Dias Lopes, citando William Hendriksen, corretamente afirma que há uma área em que Cristo não pode ser nosso exemplo: Não podemos imitar os Seus atos redentivos nem sofrer e morrer vicariamente. Contudo, com o auxílio de Deus, podemos e devemos imitar o espírito que serviu de base para esses atos. A atitude de auto-renúnica, com vistas a auxiliar outros, deveria estar presente e se expandir na vida de cada discípulo (Mt 11:29; João 13:12-17; 13:34; 21:19; 1Co 11:1; 1Ts 1:6; 1Pe 2:21-23; 1João 2:6). Se Jesus não é o nosso exemplo, então nossa fé é estéril, e nossa ortodoxia, morta. (1)

Aqueles que aceitam Jesus Cristo como Salvador passam a fazer parte de uma comunidade de crentes, a Igreja. Os centres devem obedecer a seu Salvador por causa de quem Ele é e pelo que Ele fez a nosso favor. Paulo descreve este fato de forma eloquente nos seguintes textos:

“que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. “Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens ;e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz”(Fp 2:6-8).

Nestes versículos, Paulo mostra a humildade integral de Cristo. Ele enfatiza como o Senhor Jesus deixou a glória incomparável do Céu e humilhou-se como um servo, sendo obediente até à morte para o beneficio dos outros.

Este mesmo sentimento deve existir nos seus seguidores, os quais foram chamados para viver com sacrifício e renúncia, cuidando dos outros e fazendo-lhes o bem.

Enfatiza o apóstolo Paulo: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para que o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp 2:3-5).

Na verdade, entre o povo de Deus, a humildade é um imperativo: “...revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas graça aos humildes”(1Pe 5:5). Também, Tiago diz que Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 4:6), e o apóstolo Pedro ordena: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte”(1Pe 5:6).

Em fim, a humildade deve ser a marca do cristão, pois seu Senhor e mestre foi “...manso e humilde de coração”(Mt 11:29).

 

Luciano de Paula Lourenço


 

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(1)  FILIPENSES – A ALEGRIA TRIUNFANTE NO MEIO DOS PROVAS – Rev. Hernandes Dias Lopes

 

2 comentários:

  1. Márcio Alves.
    A paz de Cristo Jesus.
    Começaremos mais um trimestre de estudo da palavra na EBD.
    Quero agradecer a Deus por sua vida irmão Luciano. Tenho aprendido muito contigo.
    Que Deus sempre lhe ilumine nesta árdua tarefa de estudar e ensinar a palavra de Deus.
    Abraços!

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    1. Prezado irmão Marcio, obrigado pela tua participação! Com a ajuda do Espirito Santo, espero que estejamos juntos, novamente, ao longo deste trimestre, aprendendo outras preciosas lições, que edificarão a nossa alma e nos tornarão mais forte e inabaláveis, rumo ao alvo que temos proposto a chegar, o Céu.

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