quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

NATAL DE JESUS CRISTO, O MAIOR PRESENTE DO CÉU PARA A HUMANIDADE



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


A palavra Natal vem do latim e significa nascimento. No mês de dezembro comemora-se o Natal, o nascimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, Aquele que mudou a história da humanidade.

O Natal de Jesus Cristo é o maior presente de Deus para a humanidade. O apóstolo João, inspirado pelo Espírito Santo, assim expressou: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

Todo ano, à medida que o mês de dezembro vai passando, nosso mundo é envolvido e absorvido por aquilo que se acredita tornar a celebração de Natal tão especial. Mais de 01(um) bilhão de pessoas em todo mundo celebra esta festa, que é uma das mais amadas e esperadas em todo o mundo.

O Natal está relacionado com o amor de Deus, prometido pela primeira vez séculos atrás, a um homem fiel chamado Abraão. Este, de acordo com a instrução do Senhor, partiu “de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã” (Gn 11:31). O Senhor prometeu a Abraão muitas coisas maravilhosas, inclusive: “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12:3).

Através de Abraão, Deus prometeu manifestar seu amor à humanidade. Sua promessa revelou uma fagulha do que deveria finalmente se tornar a encarnação: o próprio Deus se tornando homem na pessoa do Messias.

O Senhor estabeleceu uma aliança com Abraão, fazendo dele o progenitor do povo judeu: “Farei uma aliança entre mim e ti e te multiplicarei extraordinariamente” (Gn 17:2). Abraão e Sara não tinham filhos. Mas quando Abraão fez cem anos e Sara noventa, Deus os abençoou com um filho. Deus lhes disse para darem ao menino o nome de Isaque; e declarou: “Estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência” (Gn 17:19). Depois, Deus deu a promessa ao filho de Isaque, Jacó (Gn 28:13-14). Mais tarde, Ele revelou que o Messias viria de Judá, filho de Jacó (Gn 49:10) e, finalmente, do descendente de Judá, o Rei Davi (1Sm 13:14). A Davi, Deus disse: “tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre” (2Sm 7:16). Muito tempo depois da morte de Davi, a promessa ainda permanecia. O profeta Isaías declarou: “Do tronco de Jessé [pai de Davi] sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo” (Is 11:1). “Porque um menino nos nasceu [falando sobre a humanidade do Messias], um filho se nos deu [falando sobre Sua deidade]” (Is 9:6).

O Senhor criou uma nova nação, a nação de Israel, para trazer ao mundo a realidade do único Deus verdadeiro, sua Palavra e seu amor. Esse amor apareceu na primeira noite de Natal na forma de um bebê envolto em panos e deitado em uma manjedoura (Lc 2:7).

O amor divino é a mensagem que o anjo compartilhou com os pastores que “guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. (...) Não temais; eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2:8,10-11).

O dia 25 de dezembro, certamente, não é o dia exato em que o Messias, prometido há tanto tempo, entrou no tempo e no espaço na manjedoura de Belém. Esta data começou a ser celebrada oficialmente como nascimento de Jesus por determinação do Papa Julio I (280-352 d.C). A ideia por trás da celebração era imprimir no coração das pessoas a importância do nascimento do Filho de Deus. Em Lucas 2:8 é dito que na noite em que o filho de Deus nasceu os pastores estavam no campo, em vigília, aguardando o rebanho. Não era inverno em Israel. Logo, não poderia ter ocorrido em dezembro, mês de inverno. Ele provavelmente nasceu em final de setembro ou início de outubro, durante a Festa dos Tabernáculos, em 15 de Tishrei (calendário judaico). Esta é uma das três maiores festas judaicas e simboliza a presença de Deus habitando, “tabernaculando”, no meio do Seu povo(Êx 25:8).

Por que, então, comemoramos o dia 25 de dezembro como o Natal? Porque sendo o tempo de Deus o kairós (o eterno), e não o Kronos (o cronológico), para o Senhor, o importante é reconhecermos que Ele nos amou de tal maneira, que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna(João 3:16). Porque o mais importante do natal não é o dia em que Jesus nasceu, e sim o fato de ter nascido como homem – inculpável -, habitado entre nós e nos salvado por meio de sua morte vicária. É isto que comemoramos; este é o significado do Natal! Esta festa aponta para a necessidade de Cristo nascer em cada coração, trazendo vida, cura, libertação, comunhão com o Pai.

Os anjos comemoraram o Natal de Jesus: “E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!” (Lc 2:13,14).

Os pastores de Belém, também, se alegraram com o nascimento do Messias: “E voltaram os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes havia sido dito” (Lc 2:20). 

Os magos do oriente (Mt 2:1), também, comemoraram o nascimento de Jesus Cristo: “E, entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra” (Mt 2:11).

Então, Natal significa: Louvor, alegria e adoração ao Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

Que você possa, com saúde, paz, alegria e prosperidade, celebrar esse maravilhoso presente de Deus para a humanidade - que é Jesus -, confraternizando-se com a sua família, seus amigos e irmãos.

Que este seja, também, um tempo para você louvar, adorar e agradecer a Deus por tudo o que Ele tem feito; por todas as lutas e vitórias que Ele nos concedeu!

“Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus seja honra e glória para todo o sempre. Amém” (1Tm 1:17).

Amém!

Luciano de Paula Lourenço

 

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